quinta-feira, 25 de julho de 2013

TCC



Hoje eu vou falar de um assunto que aterroriza a vida de muita gente: TCC (trabalho de conclusão de curso).
Ano passado terminei a faculdade de História, mas desde o primeiro ano sofria pressão psicológica de professores e amigos sobre o bendito TCC, todos faziam muito drama em cima dele, falando que seria difícil, que era bom me preparar com bastante antecedência e blá blá blá. Então, quando cheguei no 3° ano da faculdade comecei a produzir o bendito, e nem era todo esse drama que fazem, nem era difícil de fazer, entretanto, o grande problema que vejo é que é muuuuuuuuuuito chato de redigir, as normas da ABNT que são aplicadas em todo o trabalho são um pé no saco.
Mas enfim, eu sobrevivi a ele, li bastante, escrevi, passei pela banca e no final parece que tinha tirado um elefante das costas, ganhei minha alforria da UEL \o/, contudo, eu fui escolher uma profissão complicada: professora, e descobri que precisaria de pós-graduação para subir na pontuação e ser chamada para trabalhar, eu não queria estudar novamente de jeito nenhum, mas não teve jeito, daí descobri que havia uma pós em LIBRAS em Londrina, e fiquei feliz, sou apaixonada pela língua, estudo desde os 16 anos, e seria uma oportunidade de conseguir o bendito certificado de pós sem sofrer, maaaaaas, eu não contava que também haveria um TCC na pós, e essa foi minha reação:


E agora veio um pouquinho mais agravado, pois, é uma única orientadora para toda turma, estou tendo apenas 4 meses para fazer, não conto com biblioteca, e as regras para faze-lo se tornaram mais chatas, tenho que por referência em cada parágrafo, então é tipo parafrasear inúmeros autores e fazer a referência no final, um porre, não tenho quase liberdade nenhuma, é como fazer um super fichamento.
Enfim, esse foi um post desabado, no qual quero deixar uma promessa para mim mesma: ano que vem não vou estudar em instituição nenhuma, nada que tenha que fazer trabalhos com regras da ABNT e afins. Apenas lerei o que for necessário para dar aula (se conseguir trabalhar como professora) e coisas que gosto. 

2 comentários:

  1. A pesquisa devia ser algo interessante. Tanta gente com potencial de pesquisador perde o tesão por causa disso. E tanto mané que simplesmente tem saco pra encher linguiça tá lá, "produzindo".

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  2. É, me revolta muito isso, tem que ser doutor para poder ter voz, não ficar parafraseando texto dos outros, que ridículo.

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Quem escreve


Karina, 29 anos, cambeense, historiadora e intérprete de LIBRAS, viciada em internet, redes sociais, séries e joguinhos, estou aprendendo a ser mulherzinha depois de anos sem autoestima e vaidade, e criei esse espaço para falar um pouco sobre todas essas Karinisses!

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